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Morre aos 85 anos o ator Tony Curtis


Astro de Hollywood nos anos 1950 morreu em casa, nos EUA.
Ele atuou em filmes como 'Quanto mais quente melhor', com Marilyn Monroe


O ator americano Tony Curtis morreu em sua casa em Henderson, no estado de Nevada, segundo um porta-voz da família. Ele morreu na cama, por volta da meia-noite, de ataque cardíaco.
Curtis, de 85 anos, foi um dos mais populares atores de Holywood nos anos 1950.
Ele estrelou filmes como "Quanto mais quente melhor" ("Some like it hot", de 1959), em que contracenou com Marilyn Monroe. Dirigido por Billy Wilder, o filme é considerado uma das melhores comédias de Hollywood.
O ator Tony Curtis em foto de 1965.O ator Tony Curtis em foto de 1965. (Foto: AP)

Filme sobre Facebook chega nesta sexta aos cinemas dos EUA


'The social network' é inspirado no livro 'Bilionários acidentais, de Ben Mezrich.
Crítica americana considera o longa um dos candidatos ao Oscar 2011.

Pôster do filme 'The social network', baseado no FacebookPôster do filme 'The social network', baseado no
Facebook (Foto: Divulgação)
Em pleno auge das redes sociais virtuais, "The social network", o filme sobre o Facebook, chega nesta sexta-feira (1º) aos cinemas dos Estados Unidos cercado de controvérsia, mas destinado a se transformar em um dos sucessos do ano.
Ambição, traição e solidão são os ingredientes de uma história que nasce sem a aprovação do Facebook e do seu criador, Mark Zuckerberg, embora com o aval unânime da crítica americana.
O diretor de "O curioso caso de Benjamin Button", de 2009, "Clube da luta", de 1999, e "Seven - Os sete crimes capitais", de 1995, David Fincher, apresenta sua particular tensão narrativa a uma trama que viaja em torno do suposto jogo sujo que marcou o início do Facebook e que é inspirada no livro "Bilionários acidentais", de Ben Mezrich.
Jesse Eisenberg interpreta o personagem de Zuckerberg, retratado como um jovem universitário de Harvard com poucas habilidades sociais e muito talento informático que está disposto a tudo para conquistar seu objetivo, apesar de ele mesmo demonstrar não saber qual é.
No complexo caminho rumo ao êxito, Zuckerberg terá que tomar decisões difíceis e de ética questionável que configuram a essência de um protagonista tão fácil de admirar como de repudiar, uma visão que, claro, não é compartilhada pelo autêntico Zuckerberg, que rejeitou colaborar no filme.
"O Facebook protege muito Mark (Zuckerberg), e tem boas razões para fazê-lo", assegurou Aaron Sorkin (da série "The west wing"), roteirista da produção.
"Tenho certeza de que o Facebook teria preferido que contássemos a história inteiramente do ponto de vista de Mark, mas esse não era o filme que queríamos fazer", explicou Sorkin.
Postulante ao Oscar
O roteiro se apoia nas batalhas legais sobre a propriedade da rede social enfrentadas por Zuckerberg anos após criar o Facebook em seu quarto de Harvard, o que o obrigou a pagar dezenas de milhões de dólares para evitar que as disputas chegassem aos tribunais.
Apesar dos componentes reais e aspectos biográficos, "The social network" é uma produção de ficção sem pretensões de ser um documentário, construída a partir dos textos de Mezrich e da ideia central de como o Facebook foi fundado, dados recolhidos por Sorkin através de diferentes fontes públicas.
O filme, que teve pré-estreia mundial em Nova York, longe da sede do Facebook, na Califórnia, cativou os críticos americanos, que veem a produção como a primeira séria postulante a prêmios no Oscar de 2011.
"'The social network' é uma história impressionante que se mostra um filme esplêndido", assegurou Kenneth Turan, do diário "Los Angeles Times".
"Um dos filmes mais estimulantes do ano", comentou Michael Phillips, do "Chicago Tribune". No mesmo sentido se pronunciou Kirk Honeycutt, do "The Hollywood Reporter", que assinalou: "É um filme que é preciso ser visto".
"Distração"
A grande expectativa gerada pelo filme e a tremenda popularidade do Facebook no mundo todo — a rede social tem mais de 500 milhões de usuários — fazem prever um grande resultado de bilheteria para "The social network" após sua estreia nos cinemas dos EUA, em 1º de outubro.
Quem não deve ver o filme é o próprio Zuckerberg, segundo confessou recentemente o jovem multimilionário, de 26 anos, que classificou o começo de sua empresa como "bastante cansativo".
Zuckerberg confessou, no entanto, que tinha visto parte do trailer, e o considerou "interessante", mas qualificou "The social network" como uma "distração".
"A história real do Facebook é que trabalhamos muito duro durante todo este tempo. Simplesmente nos sentamos em nossos computadores durante seis anos e programamos", concluiu.